Professores do Campus Sertãozinho lideram projetos de aproximação com a sociedade civil
Em uma iniciativa inovadora, o Campus Sertãozinho anuncia a concepção de novos projetos de extensão.
Um dos projetos intitulado "Despertar para a Ciência" será desenvolvido pela professora Fabiana Freitas e o grupo PET Química em parceria com a ONG Expresso Viver, que atende jovens de 09 a 18 anos que estão em situação de vulnerabilidade social.
Serão desenvolvidas atividades lúdicas que envolvem a temática de química, física e biologia, com intuito de estimular o interesse destes jovens pela temática proposta, e também, abrir as portas do Campus Sertãozinho do IFSP e de um futuro mais próspero.
Segundo a professora Fabiana “Conheci o Expresso Viver em uma reunião geral, eles apresentaram um grupo de palhaços que fazem visitas a hospitais e locais vulneráveis, e eu gostei muito do trabalho deles e fiquei sabendo que eles também faziam trabalhos com jovens de 09 a 18 anos. Me interessei muito por este trabalho. E pensando na existência do Grupo PET Química, o qual sou tutora, nós incluímos em nossos projetos esta parceria com a ONG Expresso Viver.”
O projeto surge como resultado de reuniões gerais conduzidas pelo Instituto, nas quais a comunidade foi convidada a expressar suas demandas e sugestões para ações que beneficiassem o coletivo. Durante este planejamento, o campus teve o privilégio de receber representantes da ONG Expresso Viver, uma organização renomada que se dedica a atender jovens em situações de vulnerabilidade social.
“Este projeto visa fazer encontros mensais com estes jovens dentro do Campus Sertãozinho, e nossa intenção é despertá-los a contemplar a beleza da ciência: a ciência em suas várias formas, a ciência teórica e a ciência experimental que chama bastante atenção, para que eles entendam como os cientistas pensam, buscam e elaboram as respostas, hipóteses e resoluções. Nós acreditamos que instigar o aluno a este pensamento, a estar envolvido com a ciência também pode despertar nele a curiosidade para o estudo e os estimularem para o caminho do estudo. Esta é nossa intenção, mostrar para eles que o estudo é um dos melhores caminhos que a gente tem e que o IFSP oferece este caminho, com grande qualidade e que é totalmente possível e acessível para eles. Então é isso que pensamos em fazer no ano que vem. Durante esses encontros, também ofereceremos um lanche aos alunos, que será distribuído por mim e pelos alunos do PET ou demais pessoas que queiram colaborar.”, informa Fabiana Freitas.
As propostas estão em fase de elaboração neste final de ano e tem previsão para serem desenvolvidas ao longo do ano de 2024.
Outra ação realizada, foi uma Oficina de dobradura que foi liderada pelo professor Julio Tanaka, que relatou “ A oficina foi só um test drive para sentir como seria, para poder montar uma oficina para oferecer como uma atividade de Extensão, e foi com o CEU das Artes de Sertãozinho, com a faixa etária de 7 a 12 anos preferencialmente, às dobraduras também denominadas de Origami em japonês, tem o objetivo de exercitar a habilidade das mãos e do cérebro” ele também ressaltou “No início, as dobras, além de serem usadas para fazer recipientes para guardar remédios e ervas, representavam divindades adoradas pelos japoneses. Os sacerdotes tinham regras rígidas: era proibido cortar ou colar as folhas usadas, por exemplo, pois acreditavam que dessa forma estavam honrando os espíritos das árvores que foram cortadas para fazer o papel. Um dos origamis mais conhecidos é o tsuru, um pássaro muito comum no Japão. Reza a lenda que quem fizer mil destes, com um desejo em mente, será realizado.”
Confira as fotos:
Parceria com a ONG Expresso Viver para realização do projeto "Despertar para a Ciência"
Parceria com a ONG Expresso Viver para realização do projeto "Despertar para a Ciência"
Parceria com a ONG Expresso Viver para realização do projeto "Despertar para a Ciência"
Ação realizada: Oficina de dobradura
Ação realizada: Oficina de dobradura
Ação realizada: Oficina de dobradura
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